uma apresentação | 23 de novembro de 2023
Tentarei ser breve.
Nasce mais uma newsletter feita por mais uma jornalista nesse mundaréu de newsletters & jornalistas.
O que eu te prometo: o mais completo caos. De Fórmula 1 a Tieta do Agreste, de Nick Drake a Casimiro Miguel, meus interesses & obsessões não têm sentido lógico, e essa total falta de limites editoriais você verá refletida aqui. Junto com experimentações, tentativas, caminhos que podem dar muito certo ou muito errado. Descobriremos juntos.
(Também descobriremos juntos as ferramentas deste Substack. Peço paciência com minha inépcia tecnológica.)
O que eu não te prometo: uma periodicidade levada a ferro e fogo. Infelizmente, os boletos se impõem. O sonho inicial é uma newsletter mensal (porque longa, quase megalomaníaca), mas vamos ver o que a vida apronta.
Também não prometo que Avoada será para sempre gratuita. Sou uma aguerrida defensora da informação pública, disponível a todas as pessoas. Mas, de novo, boletos.
E os sonhos são muitos: remunerar de forma digna as pessoas convidadas. Contratar alguém que saiba tornar este conteúdo acessível às diferentes deficiências. Ter jornalistas das cinco regiões do país escrevendo para cá.
Tudo isso exige dinheiro. Mas comecemos devagar. Por ora, 0800.
Para encerrar, meus agradecimentos a um punhado de gente:
Ao Fabio Massari, que topou ser entrevistado por uma ilustre desconhecida para uma newsletter inexistente. Se você é fã do Reverendo, te dou mais motivo: o homem é gentilíssimo. Muito obrigada também à dupla que intercedeu por mim e tornou possível essa conversa.
Ao Victor Sá, amigo de longa data, entusiasta de primeira hora desta newsletter. É dele o conto inédito que você lê a seguir, com pitacos meus na edição. Só posso agradecer a confiança de sempre.
(Aliás, importante dizer: tudo aqui é escrito por mim, Mariana. Exceto o que não é, indicado como tal.)
E a um conselho editorial formado por amizades que há meses me ouvem falar desse projeto e incentivam com tanto amor sua existência. Muitas dessas pessoas você verá abrilhantar este espaço nos meses que virão. Uma delas você já vê: Pedro Nere, designer responsável pela linda arte de Avoada.
É isso. Boa leitura!
E se você quiser me ver por aí: vira e mexe escrevo para o EU&, que é o caderno de fim de semana do jornal Valor Econômico. No LinkedIn, eu e Rodrigo Pipponzi editamos a newsletter Camisa S. Dediquei muitos anos ao terceiro setor, pois também cientista social, e aos livros, em especial à preparação de textos. Se você tem títulos da Boitempo na estante, capaz que meu nome esteja nos créditos. (Angela Davis. Leia Angela Davis.)
presta atenção, fabio massari!
Uma conversa com o radialista e ex-VJ da MTV Brasil sobre memória, música & os (ótimos!) livros que ele anda escrevendo
Se dependesse de mim, a linha fina aí em cima diria: “Uma conversa com o escritor e ex-VJ”. Acontece que Fabio Massari morre de vergonha de falar que é escritor. Não se considera digno do título. E, seguindo preceitos básicos do ofício jornalístico, devo fidelidade ao que o entrevistado diz.
“Eu publiquei livros, né? Escritor é escritor. Escritor é o Cormac McCarthy”, defende, durante um café em uma padaria no bairro paulistano das Perdizes. “Quando eu vou pra um hotel, ponho lá na ficha que sou radialista, porque é a minha formação.” Mas há anos Massari não trabalha mais em rádio. Tem sido isso mesmo: escritor.
Até agora são sete livros. Todos sobre música. Os dois últimos, 84: o álbum inglês, de 2021, e 83/92: um álbum italiano, de 2022, são frutos pandêmicos lançados em parceria com a Terreno Estranho, casa editorial em que atua como diretor artístico — “O publisher é o Nilson Paes. Eu sou o cara que fala, sugere, reclama”, diz. Mas voltaremos a isso num instante. Porque antes cabe contextualizar.
Fabio Massari nasceu em 1964, em São Paulo, coisa que o sotaque logo entrega. Ainda criança criou um hábito que permanece: o de fazer listas. A primeira delas, com nomes de artistas e programas que via na tevê, infelizmente se perdeu. “Mas eu me lembro que era um papel verde, pautado, todo amassadinho. Misturava novela, filme. Eu sei até hoje todos os caras do Perdidos no espaço”, conta.
Foi também na infância que começou seu lance com memorabilia. Tem guardado o primeiro autógrafo que pediu na vida, com uns 8 anos: Wilson Simonal, na praia do Guarujá, “tanto que tá meio borrado de água do mar”. Segue ouvindo um presente que ganhou em 1974 do pai, seu Vittorio, o disco que decidiu oficializar como sendo inaugural da coleção: Muscle of Love, do Alice Cooper.
É possível que o primeiro show tenha sido As Frenéticas no Anhembi, em São Paulo, mas como a memória às vezes falha, vale A Cor do Som no parque do Ibirapuera, em 1980. E perceba como não foi preciso avançar muito no texto para enterrar um mito corrente sobre Fabio Massari: o de que ele escuta apenas sons esquisitos vindos de lugares remotos. Simonal, Frenéticas, Cooper. O homem tem zero preconceito.
Também nos anos 1980 veio a estreia no jornalismo musical. Passou a assinar (em português) uma coluna no Il Corriere, tabloide da comunidade italiana que circulava em São Paulo. “Mas antes”, corrige-se, “mandei uma carta pro Jornal da Tarde reclamando do artigo de um sujeito lá, e eles publicaram”. Reclamando do quê? “Ele não falava muito bem do Zappa. Aí eu tomei as dores, né?” Ainda tem a carta. E as colunas do Il Corriere.
A partir daqui a gente começa a se aproximar do momento em que Fabio Massari virou referência para quem frequenta o universo cósmico dos bons sons. Depois de breve passagem pelo curso de Engenharia, na FAAP, corrigiu a rota em 1985, quando mudou para Rádio e TV. Indicado pelo então professor Serginho Groisman (sim, aquele), em 1987 foi para a rádio 89FM. Em 1991, chegou à MTV Brasil. O resto é história.
Nos dois veículos Massari ocupou cargos nos bastidores. Na 89FM foi estagiário de promoção, produziu programas, chegou a coordenador artístico. Estreou o Rock Report em 1990. (Alô, você que levantou a dúvida na Internet: a música de abertura do programa era “Red Sun”, do Thin White Rope, com algumas inclusões. Massari explica em 83/92.)
Na tevê, iniciou na programação de Lado B e Clássicos MTV, programas que assumiria para cobrir ausências do apresentador original, Luiz Thunderbird (consta, aliás, que Thunderbird é o autor do apelido “Reverendo”). Passou pelo departamento de Relações Artísticas e foi assistente do dono da bola, Victor Civita Neto, o Titti, um dos responsáveis por trazer a MTV ao país.
Durante anos Massari acumulou expediente na 89FM e na MTV Brasil. Não via muita diferença: “Era tudo uma loucura, mas ao mesmo tempo na minha cabeça era tudo a mesma coisa, sabe? Pra mim, a matéria-prima era a mesma, né, era falar dos sons, das bandas, dos festivais”. Na 89FM ficou até (cerca de) 1996. Na MTV, até 2003.
E aí entram os livros, aos quais hoje dedica total atenção. Diz já ter considerado algo como um selo musical próprio, mas “faltou ir em frente. Eu gosto muito de livro, né? Tento achar uns caminhos. Não é muito fácil, não”, pondera, citando as dinâmicas de negociação com livrarias. (Ah, sim. Massari teve uma loja de discos, a Disconcert, em 1989. Logo vendeu para o amigo Paulo Assad, até hoje à frente do negócio.)
Também não adianta o clamor popular para que ele crie um perfil em rede social ou coisa do tipo: “Já vislumbrei algo de podcast e tal, mas… Eu tenho esse fascínio pelos livros e acho que tem sido suficiente”. De vez em quando aparece no KazaGastão, espaço que o amigo e ex-VJ Gastão Moreira mantém no YouTube. Reitera: “Eu queria ver dar certo o lance dos livros, mesmo”.
Pois bem. Falemos dos livros, então. O primeiro, Rumo à estação Islândia, é de 2001. Mas são os álbuns 84 e 83/92 que melhor congregam tudo aquilo pelo qual o Reverendo é conhecido: a memória excepcional, o enciclopédico conhecimento musical, a imensurável coleção de discos, ingressos de shows, recortes de jornal etc. e tal. Menção honrosa à edição de Marcelo Viegas e ao belo projeto gráfico de Guilherme Theodoro.
84 conta as aventuras sônico-existenciais vividas na Inglaterra em 1984, ano que Massari considera fundamental para os rumos tomados. Pelo menos é o que diz o release. Porque eu mesma não vi. O livro está esgotado, indisponível até em sebos, para alegria do autor: “Comprou, comprou. Peça de colecionador!” Não há intenção de reimpressão.
Já 83/92 cobre viagens feitas à Itália no período do título. Como em 84, são crônicas ilustradas que compartilham os shows, as lojas de discos, as gravadoras, todo um ecossistema descoberto & desfrutado na terra de seus ancestrais. Dois dos meus “capítulos” prediletos: um sobre as revistas musicais italianas (inacreditável a abundância!), outro sobre o centro social autogerido Leoncavallo (procure saber).
Massari avalia que, em plena pandemia, produzir esses álbuns foi “um treco meio catártico”. E isso a gente sente nas páginas. Porque, junto com fatos e cronologias, há ali muito de texturas, vibrações, energias. Coisas que só a memória de um corpo presente é capaz de registrar. “Lembro de me cobrar isso, de entrar nos lugares e falar pra mim mesmo: presta atenção! Olha, olha bem, olha tudo! Absorve!”
Tal como as referências Daniela Cascella e David Toop, Massari parte de vivências biográficas para refletir contextos mais amplos. E assim vai costurando um arquivo que é tão individual quanto coletivo. “De alguma maneira a coleção é um retrato meu no mundo. Mas eu também sempre entendi que nós, brasileiros, não tratávamos bem essa coisa da memória. Vi isso acontecer na rádio. Arquivos superimportantes serem apagados, desaparecerem…”
Novos livros estão encaminhados, mas ele não quis contar quais. Em algum momento pode vir algo na ficção. Já os poemas que rabiscava na juventude, esses ninguém verá: “Nunca. Jamais”. E qual o futuro do acervo, uma vez que não tem filhos? “Não faço a menor ideia. Não pensei nisso. Talvez tenha que pensar em algum momento…”
Enquanto isso, segue fascinado por descobrir novos sons, como sempre fez. Beirando os 60 anos, Fabio Massari não é um homem de nostalgias. Diz se divertir tanto hoje quanto nos anos 1990, quando firmou espaço na memória afetiva de toda uma certa geração. “Vamos aproveitar o zeitgeist, o espírito da época. Tá tudo certo. As coisas são como são”, finaliza o escritor.





peripécias massarianas
Rumo à estação Islândia (Conrad, 2001)
Emissões noturnas: cadernos radiofônicos de FM (Grinta Cultural, 2003)
Zappa: detritos cósmicos (Conrad, 2007)
Mondo Massari: entrevistas, resenhas, divagações & etc. (Ideal, 2013)
Malcolm, com ilustrações de Luciano Thomé (Ideal, 2014)
Alguém come centopeias gigantes?, como organizador (Ideal, 2015)
84: o álbum inglês (Terreno Estranho & Mondo Massari Publicações, 2021)
83/92: um álbum italiano (Terreno Estranho & Mondo Massari Publicações, 2022)
por onde navega fabio massari
Daniela Cascella (em inglês)
David Toop (em inglês)
fundamento | dzi croquettes
- Sorry, people, we are not men. Got the wrong show, we're not men. - Mas nós não somos mulheres também, não. - Exactly. If you're looking for a girly girly show, we're not women either. - É outro papo. Nós somos gente. - Exactly. We put it together. We become just one thing: people. Just like you. You're people too!






Ícone da contracultura brasileira, Dzi Croquettes foi um grupo de dança e teatro formado por uma trupe de treze homens nos anos 1970. Em plena ditadura militar.
O humor, o deboche, o rigor, a disciplina, o talento, a ginga, o músculo, a liberdade, a ousadia, a repressão, a tragédia, o amor. Está tudo ali.
Se você quer saber mais, a principal referência é o documentário homônimo lançado em 2009 por Tatiana Issa e Raphael Alvarez. O trailer você assiste aqui.
Agora, imperdível mesmo é vê-los em ação, então sugiro que você clique aqui para um especial que a televisão alemã veiculou em 1976. O que acontece ali entre os minutos 36:32 e 40:37 é das coisas mais bonitas.
Já que somos todos ignorantes, enlouqueçamos, pois!
fonte das imagens
Dzi Croquettes, 1973 — perfil de Bayard Tonelli no Facebook
Dzi Croquettes, 1972 — jornal Correio da Manhã
Wagner Ribeiro em arte de Claudio Tovar — perfil de Dzi Croquettes no Facebook
Claudio Tovar, 1973 — Paulo Kawall/Acervo IMS
Lennie Dale e Ciro Barcelos — perfil de Dzi Croquettes no Facebook
Dzi Croquettes — perfil de Dzi Croquettes no Facebook
ailton krenak e um corpo cheio de memória
Criada em 2021, a Biblioteca do Ailton Krenak (BAK) é uma plataforma que cataloga, organiza e disponibiliza — gratuitamente! — todas as falas do autor, filósofo, professor e ativista indígena.
São vídeos, entrevistas, matérias, artigos e podcasts que contam com a participação de seu Ailton, totalizando um arquivo com mais de 400 conteúdos. É possível pesquisar por filtros como data, temáticas principais e recursos de acessibilidade disponíveis no material.
A BAK é uma iniciativa da comunidade Selvagem, que desde 2018 se dedica a “articular memórias e saberes indígenas, tradicionais, científicos, acadêmicos, artísticos e de outras espécies”. Isso se materializa em ciclos de estudos, rodas de conversas, publicações e mesmo a manutenção de “escolas vivas”, em um modelo essencialmente colaborativo que tem em Ailton Krenak uma figura de orientação.
Repito: acesso gratuito, a partir do (lindo!) site da Selvagem.
E só para arrematar, vale dizer: não é de hoje que Ailton Krenak faz e acontece.
Em 1987 — 04 de setembro, sendo exata —, seu Ailton foi ao plenário da Câmara dos Deputados para defender a Emenda Popular da União das Nações Indígenas (UNI) na Assembleia Nacional Constituinte.
Em meros 10 minutos, ele entrou para a história da Constituição Federal de 1988 ao, num gesto de protesto, pintar seu rosto com uma pasta de jenipapo e carvão conforme discursava.
Aqui você vê um trecho dessa fala. É bem impressionante. (Vale assistir a todo o documentário Índio cidadão?, não só a esses 4 minutos.)
E aqui no Diário da Assembleia Nacional Constituinte, disponível no site da Câmara dos Deputados, você lê o discurso completo (a partir da página 16). Um petisco:
Os Srs. sabem, V. Exs. sabem que o povo indígena está muito distante de poder influenciar a maneira que estão sugerindo os destinos do Brasil. Pelo contrário. Somos talvez a parcela mais frágil nesse processo de luta de interesse que se tem manifestado extremamente brutal, extremamente desrespeitosa, extremamente aética. Espero não agredir, com a minha manifestação, o protocolo desta Casa. Mas acredito que os Srs. não poderão ficar omissos. Os Srs. não terão como ficar alheios a mais esta agressão movida pelo poder econômico, pela ganância, pela ignorância do que significa ser um povo indígena. (O Sr. Krenak inicia processo de caracterização — pintura facial.)
Trinta e dois anos depois, em 2019, Ailton Krenak falou sobre esse episódio no programa Provoca, da TV Cultura, disponível na íntegra aqui.
Então tome aí alguns dos caminhos que levam ao pensamento de seu Ailton. Aproveite, esbalde-se, use com sabedoria. De repente você também começa a conversar com montanhas.
dois mil e doze. tudo é muito pouco.
25.11.12 Me dá um dia pra dormir que leio os jornais, faço a barba e lavo a louça. 26.11.12 Eu sei qual foi meu erro, e isso não muda nada. Eu sei quais foram os seus, e isso muda tudo. 22.10.12 - Ela me abandonou. - Ela não te abandonou. O amor pode acabar, você sabe. - Mas e os nossos filhos? - Que filhos? - Os que teríamos. Ela abandonou uma futura família. 01.12.12 Pegou carona e não sabe escrever sem um remetente definido. Eu parei de escrever sobre ela. E ela parou de ler. Ela parou de ler antes de eu parar de escrever. 08.02.12 - Eu me quero de volta. - E eu, um grande amor, pra devolver as notícias de jornal ao seu devido lugar. 29.12.12 Ouço você às vezes. Lembro do dia em que você morreu. Lembro das suas coxas também. O processo de te enterrar parece que faço todo dia. 12.12.12 E tem toda aquela história dos livros, músicas e filmes proibidos. Gavetas e caixas de sapatos proibidas. Eu juro que o último texto era uma declaração de amor, e não de guerra. Uma coisa só, eu já sei. 10.11.12 Pedaços e pedaços de mim, detalhes da guerra. Roubei tantas coisas pra te dar. Tanto pra inventar, e eu tinha que inventar logo você. Quadros, quartos, salas, janelas. Uma epifania de merda. De você só sobraram a azia e uns rabiscos na parede. 20.06.12 Não sei onde foi parar tudo isso. Nem ela. O último ano. Ainda assim, estamos aqui.
espia
O blog do Jorge Wakabara. Está um pouco abandonado, verdade seja dita, porque depois de anos no jornalismo de moda Jorge hoje ocupa um cargo importante num lugar importante. Agenda ocupada, sabe como é. Mas o arquivo do blog tem valor inestimável: figuras obscuras da música brasileira, clássicos cult do cinema japonês, it girls dos anos 1980 e por aí vai.
Tudo com muita pesquisa, muita imagem de arquivo & o delicioso estilo wakabariano de escrever. Meu post favorito: o repertório do disco que Elis Regina não teve tempo de gravar. E já adianto que teremos Jorge por aqui, na força de uma amizade de décadas. Até lá, você pode comprar e ler o livro dele, Si, Copimila!
Esta belíssima animação sobre a vida transcendental de dona Alice Coltrane. Sim, ela foi viúva de John. Mas reduzi-la a essa credencial é crime previsto em lei. Dona Alice era um universo inteiro. Não vou contar muito porque a animação dá conta do recado — é curta, só 6 minutos, e em inglês, mas vale assistir mesmo que você não domine o idioma. Acima de qualquer coisa, por favor, confie em mim e clique aqui.
Como pedra, de Luckas Iohanathan, história em quadrinhos lançada pela editora Comix Zone em 2023. Um trecho do prefácio escrito por Marcelino Freire:
Preste atenção. Veja nos quadrinhos destas páginas os passarinhos presos. Pendurados em gravetos secos. Eis a grande revelação. Dentro das gaiolas lá estamos nós mesmos. Eu. Você. Todo um Brasil que fecha os olhos cegos à espera infinita de um milagre.
“eleanor”, de fernanda serafim
2023
segure tudo! e ao melhor estilo massariano: logo mais tem mais! até!
fim.
que demais! parabéns pela estreia e já tems aqui uma leitora :) ps: serasse a gente consegue convencer o Massari a ter uma newslettter?!
Ahhh que delícia ler teus textos e acompanhar as pessoas sons imagens temas que te movem, Mari. Vida longa à Avoada!